sedentarismo

Os riscos do sedentarismo e obesidade para a saúde do coração

Um dos principais responsáveis pelo aumento no número de casos de doenças cardiovasculares é o excesso de peso. Geralmente, essa condição surge ou se agrava em função do sedentarismo, um fator muito presente nos dias atuais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as duas primeiras entre as dez principais causas de morte no mundo são doenças cardiovasculares. Na maioria dos casos, essas patologias são desencadeadas pela obesidade e/ou pelo sedentarismo. Você sabia disso? Entende os riscos que esse estilo de vida pode trazer? Nesse texto, irei tratar do assunto, explicando o que é, quais são, efetivamente, os riscos para a saúde do coração. Não deixe de ler até o final.

O que é obesidade e sedentarismo?

A obesidade é uma patologia crônica que tem como principal característica o acúmulo excessivo de gordura corporal. Assim, um indivíduo é considerado obeso a partir do cálculo do seu Índice de Massa Corporal (IMC). Em resumo, o IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar o grau de sobrepeso e obesidade de uma pessoa. A partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo. Esse resultado irá se enquadrar em uma das faixas de referência. São elas:
  • Menos do que 18,5, está abaixo do peso;
  • Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal;
  • Entre 25 e 29,9, há um sobrepeso;
  • De 30 e 34,9, está com obesidade grau 1;
  • Entre 35 e 39,9, está com obesidade grau 2;
  • Mais do que 40, está com obesidade grau 3.
Assim, quanto maior for o índice, maiores serão as possibilidades da pessoa desenvolver diabetes, doenças cardíacas e cardiovasculares, hipertensão arterial, depressão, além, é claro, da própria obesidade. Nesse sentido, o sedentarismo é uma condição que está integralmente associada ao quadro de excesso de gordura corporal e também é um dos maiores fatores de risco para cardiopatias. É considerado sedentário quem não faz um total de 150 minutos de atividade física por semana.

Os riscos para a saúde do coração

Além do IMC, um outro aspecto a ser observado é o tipo de gordura acumulada. A obesidade centrípeta é a gordura acumulada no abdômen e ocorre quando a cintura abdominal é maior que 102 cm em homens e 88 cm nas mulheres. Esse tipo de obesidade está mais associada aos problemas do coração. Isso porque a concentração de gordura em torno dos órgãos na região abdominal aumenta a probabilidade de entupimento das artérias, dificultando o desempenho do sistema cardiovascular. O consumo excessivo de gordura saturada provoca o aumento da taxa de colesterol que, consequentemente, causa o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Essas placas fazem com que as artérias fiquem endurecidas, estreitando o fornecimento de sangue para o corpo. Esse quadro é chamado de aterosclerose. Como resultado do seu agravamento, o indivíduo pode vir a sofrer um infarto do miocárdio e morrer. Além disso, a obesidade pode desencadear a hipertensão, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, acidente vascular cerebral (AVC) e até pode favorecer o surgimento de algum tipo de câncer. Por isso, é importante evitar o sedentarismo, mantendo uma boa alimentação e a prática de atividades físicas. Se o seu IMC indica sobrepeso ou obesidade, procure um cardiologista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner!

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