Primeiramente, é essencial entender a relação entre pele e lúpus. Afinal, as manifestações cutâneas estão entre as queixas mais frequentes de quem convive com essa doença autoimune. Ademais, compreender os mecanismos inflamatórios por trás dessas lesões ajuda na escolha do melhor tratamento e na adoção de medidas preventivas. Portanto, conhecer os sinais e procurar um Reumatologista precocemente faz toda a diferença.
Por que o Lúpus afeta a pele?
Embora o lúpus seja uma doença sistêmica, ele pode se manifestar diretamente na pele por conta da produção descontrolada de autoanticorpos. Assim, essas proteínas ativam um processo inflamatório intenso nas camadas cutâneas. Analogamente, a exposição solar é um dos maiores gatilhos, pois aumenta a liberação de citocinas pró-inflamatórias como a IL-6 e o TNF-alfa. Portanto, a combinação de predisposição genética e estímulos ambientais explica o surgimento das lesões.
Principais tipos de lesões de pele no Lúpus
- Lúpus Cutâneo Agudo
Principalmente caracterizado pela famosa lesão em “asa de borboleta” sobre as bochechas e o dorso do nariz. Contudo, pode surgir de forma mais difusa em áreas expostas ao sol. - Lúpus Cutâneo Subagudo
Aliás, apresenta placas avermelhadas, descamativas e que lembram psoríase. Eventualmente, deixam marcas após a melhora. - Lúpus Cutâneo Crônico (Lúpus Discoide)
Sobretudo afeta couro cabeludo, rosto e orelhas. Embora as lesões sejam bem delimitadas, podem evoluir com cicatrizes e perda definitiva de cabelo, se não tratadas a tempo. - Vasculites Cutâneas
Ocasionalmente, aparecem como manchas arroxeadas nas pernas e braços, causadas pela inflamação dos pequenos vasos da pele.
Cuidados Preventivos Essenciais
- Proteção Solar Rigorosa: Portanto, o uso diário de filtro solar com FPS alto é indispensável, mesmo em dias nublados.
- Evitar Exposição Direta ao Sol: Ademais, chapéus, roupas de manga longa e óculos escuros devem fazer parte da rotina.
- Monitoramento Contínuo com o Reumatologista: Sobretudo, só ele pode ajustar a medicação para controlar a atividade da doença.
- Hidratação Cutânea: Conforme a orientação médica, usar cremes específicos ajuda a proteger a barreira da pele.
Papel do Reumatologista no Tratamento
Atualmente, o tratamento envolve desde o uso de antimaláricos, como a hidroxicloroquina, até imunossupressores e, eventualmente, imunobiológicos em casos mais graves. Certamente, o Reumatologista avalia o grau de atividade da doença, faz o diagnóstico diferencial com outras dermatites e indica o tratamento mais seguro e eficaz. Aliás, esse acompanhamento contínuo reduz o risco de cicatrizes e complicações sistêmicas.
Enfim, quando o assunto é pele e lúpus, a informação e acompanhamento especializado são as principais armas para preservar a saúde e a autoestima.
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