Primeiramente, muita gente desperta e pensa: “Aiii… que dor no joelhos!! Como está duro para dobrar e esticar!!”. Embora pareça um incômodo passageiro, essa dor no joelho ao acordar pode esconder alterações inflamatórias profundas. Ademais, citocinas pró-inflamatórias como TNF-α e IL-6, aliadas a neurotransmissores responsáveis pela percepção dolorosa, elevam a sensibilidade articular. Portanto, compreender esses mecanismos é crucial, pois a dor matinal nos joelhos envolve não só desgaste mecânico, mas também uma bioquímica complexa que o Reumatologista domina.
Por que dói mais de manhã?
- Rigidez fisiológica noturna – assim, durante o sono, a produção de líquido sinovial diminui e o atrito articular aumenta.
- Acúmulo de citocinas – anteriormente, estudos mostraram picos de IL-6 no fim da madrugada, o que, analogamente, amplifica a dor ao primeiro movimento.
- Baixa dopamina – todavia, níveis reduzidos desse neurotransmissor ao despertar elevam a percepção de desconforto.
Principais causas clínicas da dor no joelho ao acordar
- Osteoartrite: sobretudo em quem tem sobrepeso ou prática esportiva intensa; cartilagem degenera e libera mediadores inflamatórios.
- Artrite reumatoide inicial: eventualmente, citocinas pró-inflamatórias atacam a membrana sinovial ainda sem destruir o osso.
- Síndrome da dor patelofemoral: igualmente comum em jovens; desalinhamento patelar provoca micro-inflamações.
- Tendinite e bursite: conquanto pareçam menores, essas inflamações periarticulares disparam substância P, piorando a dor matinal.
Fisiopatologia resumida
- Citocinas desencadeiam vasodilatação, edema sinovial e aumento de receptor TRPV1, portanto, qualquer movimento provoca dor.
- Neurotransmissores como glutamato e substância P sensibilizam fibras C; então, o “alarme” nociceptivo dispara mais cedo.
- Cascata de prostaglandinas mantém a inflamação local; analogamente, o ciclo se retroalimenta até a lesão ser tratada.
Como o Reumatologista ajuda
- Diagnóstico preciso – afina, exames de sangue para IL-6, VSH e PCR, além de ultrassom articular em alta resolução.
- Terapia medicamentosa – inegavelmente, anti-IL-6, inibidores de JAK, AINEs seletivos e moduladores de dopamina reduzem dor e inflamação.
- Infiltrações guiadas – eventualmente, ácido hialurônico ou corticoides intra-articulares aliviam crises agudas.
- Fisioterapia personalizada – anteriormente, alongamentos excêntricos diminuem tensões periarticulares.
- Educação e estilo de vida – sobretudo, perda de peso, palmilhas de apoio e treinos de baixo impacto.
Tratamentos complementares para dor no joelho ao acordar
- Termoterapia: compressas mornas, pois relaxam tecidos.
- Suplementação: colágeno tipo II não desnaturado, decerto útil em cartilagem.
- Mindfulness: aliás, reduz substância P e melhora sono, quebrando o ciclo dor–rigidez.
Enfim, a dor matinal no joelho raramente é “normal”. Entretanto, com avaliação reumatológica e terapias modernas, a rigidez cede e o dia começa sem sofrimento.
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